por Tarsia Gonzalez
De repente o mundo foi acometido por um vírus invisível que fez a humanidade parar. China, Itália, Franca, minha amada Espanha e agora o nosso Brasil.
Todos os projetos do planeta paralisados. Escolas fechadas, todas as famílias trancadas em suas próprias casas. Seria isto um castigo ou uma oportunidade?
Empresas que começavam a reagir a crise econômica, diante do quadro do covid-19 voltam à estagnação. Desemprego, violência crescendo e a economia mundial em total desequilíbrio.
Vivemos a “crise” mais desafiadora do planeta Terra! Minha quarentena iniciou há exatamente 12 dias e o que percebi nos primeiros 7 dias, foi um comportamento de “negação” da população brasileira. Como psicóloga entendo que este é um mecanismo inconsciente de defesa de qualquer ser humano.
Políticos, empresários, jovens e idosos, cada qual criando suas justificativas para evitar o distanciamento social. Uns diziam que o Brasil é um pais tropical e que este vírus jamais sobreviveria ao calor, outros, que isso tudo não passava de um grande golpe politico. Enfim, todos nós escutamos várias histórias. Só que a realidade é feita de estatísticas. Os números comprovam que a curva de contágio e a situação da pandemia é catastrófica.
Se não tomarmos medidas drásticas para garantir que o vírus não se espalhe, teremos hospitais super lotados e mortes já anunciadas. Não adianta negarmos tal situação. O pânico está instalado, o medo nos paralisa e agora nossa única saída é aceitar este isolamento forçado, vivermos esta solidão e aceitarmos o desafio imposto de olharmos para dentro de nós, buscamos entender o propósito de tudo isto e assim permitirmos uma real transformação de nossos valores.
Iniciamos um processo de desconstrução do capitalismo e de reconstrução do amor a vida.